Se você trabalha na área da saúde, no setor farmacêutico ou na logística de medicamentos, ou mesmo se você se interessa por assuntos relacionados à tecnologia e à inovação na saúde, não pode ficar de fora dessa novidade. A Sensorweb lançou uma newsletter quinzenal, com conteúdos exclusivos, atualizações do setor e informações sobre soluções inovadoras em monitoramento e gestão de dados na área da saúde.
É a newsletter perfeita para você se manter sempre bem informado. A seguir, saiba mais sobre os conteúdos que você poderá acompanhar e os benefícios de ter a nossa news chegando no seu e-mail.
Inovação na saúde e outros conteúdos da Newsletter da Sensorweb
A Newsletter da Sensorweb levará até você, quinzenalmente, conteúdo exclusivo, relevante e atualizado sobre tecnologias de monitoramento, gestão de dados e tendências na área da saúde. Entre os conteúdos que os assinantes receberão estão:
artigos informativos;
estudos de caso;
notícias do mercado;
informações sobre eventos e webinars do setor;
entrevistas com especialistas;
dicas práticas.
Todos esses conteúdos, além de deixarem você sempre atualizado sobre as últimas novidades do setor e sobre a inovação na saúde, podem ajudá-lo no seu trabalho e na tomada de decisões na sua empresa.
Vantagens de assinar a Newsletter da Sensorweb
Ainda em dúvida se a nossa newsletter será útil para você? Então, veja abaixo as principais vantagens de ser um assinante.
Acesso a conteúdos exclusivos: se mantenha sempre atualizado com os principais conteúdos e materiais do blog da Sensorweb;
Notícias e atualizações do mercado: fique por dentro de tudo que acontece no mercado nacional de cadeia fria;
Informações sobre inovação na saúde: seja o primeiro a saber sobre soluções inovadoras em monitoramento e gestão de dados na área da saúde;
Eventos exclusivos: receba informações em primeira mão sobre os principais eventos do setor de saúde e logística farmacêutica.
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Já deu para perceber que os conteúdos da nossa newsletter são imperdíveis, não é?
A tecnologia na saúde está sempre evoluindo. Novas soluções surgem a todo momento, tornando os serviços mais eficazes e melhorando a experiência dos pacientes. Acompanhar essa evolução e adotar as novas tecnologias no ambiente hospitalar é essencial para garantir a qualidade e a segurança dos serviços prestados, além de reduzir desperdícios e otimizar processos.
Saiba mais sobre a importância de acompanhar as tendências na saúde e, depois, veja quais são as principais tecnologias para ficar de olho no momento.
Por que é importante estar atualizado sobre as tendências na saúde
Como falamos, a tecnologia na saúde se aprimora a cada dia. Ela proporciona condições mais ágeis, simples e eficazes para desempenhar as ações necessárias em uma instituição de saúde, garantindo mais qualidade e, claro, tornando o cuidado ao paciente ainda melhor.
Com isso, é mais fácil tomar decisões assertivas, identificar problemas antes que eles representem um risco para colaboradores ou pacientes e realizar melhorias de forma contínua. Além disso, a gestão também é otimizada com os recursos de um hospital 4.0. Com um monitoramento constante dos processos, é possível reduzir custos desnecessários e desperdícios de insumos, melhorar o controle de estoque e otimizar o atendimento e a gestão de leitos e filas para os pacientes, por exemplo.
Um exemplo de IoT na área da saúde são os prontuários eletrônicos dos pacientes, que podem ser atualizados com novos dados a partir de um sistema específico e de triagens conectadas. Além disso, a IoT também beneficia os exames e tratamentos médicos. Um marcapasso conectado, por exemplo, pode informar os profissionais da saúde caso ocorra alguma inconsistência ou falha cardíaca, tornando o atendimento ao paciente mais rápido e assertivo.
Inteligência Artificial
A Inteligência Artificial (IA) é uma tendência em diversos segmentos e na área da saúde não é diferente. A função dessa tecnologia é simular a capacidade humana de raciocinar e resolver problemas. Assim, ela oferece diversas possibilidades aos profissionais da saúde.
Conte com as soluções de tecnologia para saúde da Sensorweb
Como você viu, já existem diversas soluções de tecnologia na saúde e todas elas estão avançando constantemente. Adotar essas tendências na saúde garante mais qualidade no cuidado com os pacientes, aumenta as chances de alcançar bons resultados nos tratamentos e, claro, aumenta a credibilidade e a confiabilidade de uma instituição de saúde.
A Sensorweb oferece diversas soluções de tecnologia na saúde para otimizar os processos no ambiente hospitalar. Desde a infraestrutura, passando pelo monitoramento de temperatura de medicamentos e insumos até a gestão automatizada de imagens médicas e gases medicinais: a Sensorweb tem o que há de melhor e mais moderno dentro das tendências na saúde.
Descubra qual é a importância de um responsável técnico na logística de medicamentos e quais são as atribuições desse profissional no dia a dia.
Se antes, a responsabilidade com relação ao armazenamento e entrega de medicamentos e insumos farmacêuticos era destinada somente aos próprios desenvolvedores do setor, hoje essa incumbência vem sendo distribuída. Cada vez mais, as indústrias farmacêuticas têm focado em se especializar na produção e no desenvolvimento de produtos. Enquanto isso, atividades como armazenagem e transporte estão sendo terceirizadas.
É verdade que a logística farmacêutica possui alguns desafios, que são potencializados pela extensão territorial nacional. E, mais do que isso, por lidarem diretamente com produtos da área da saúde, as transportadoras que atuam nesse setor vêm recebendo cada vez mais regulamentações.
Mas existe uma forma simples de garantir que a sua empresa de logística farmacêutica siga todas as normas e ainda consiga se destacar da concorrência: contar com o responsável técnicodentro da logística.
A importância das regulamentações do setor
Já se sabe que a indústria farmacêutica requer cuidados. Justamente por isso, existem os requisitos sanitários, como os criados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por essa razão, antes de falar sobre a importância do responsável técnico para a logística farmacêutica, é importante tratar sobre algumas das regulamentações do setor.
As leis 6360/1976 e 5991/73 são alguns exemplos. Ambas tratam sobre o controle sanitário e do comércio de medicamentos, insumos farmacêuticos e outros produtos. Além disso, elas já demonstram que a responsabilidade com relação à segurança e qualidades desses componentes, até a chegada ao consumidor final, deve ser compartilhada.
Por falar nisso, a RDC 430 foi criada justamente com esse propósito. Ela trata especificamente sobre as Boas Práticas de Distribuição, Armazenagem e de Transporte de Medicamentos.
Nela, estão soluções de monitoramento e controle de temperatura, garantindo a segurança e eficácia dos medicamentos, bem como, dos insumos hospitalares. Dividindo, dessa forma, a responsabilidade entre todos que fazem parte da cadeia de suprimentos e da cadeia fria. Isso inclui, é claro, as empresas de logística farmacêutica. Nesse texto, você fica sabendo mais sobre a RDC 430.
Essas regulamentações mostram que as empresas da logística farmacêutica precisam adequar seus processos e estruturas físicas para atender às demandas regulatórias e cumprir sua responsabilidade legal. Para isso, é fundamental que as companhias desse setor tenham o auxílio de um responsável técnico.
Por que a presença de um responsável técnico se faz necessária?
Você sabia que a atividade do farmacêutico em transportadoras está prevista nas portarias, deliberações e resoluções da Anvisa, do Conselho Federal de Farmácia e demais órgãos do setor?
Inclusive, para que uma empresa possa exercer a atividade de transporte de produtos farmacêuticos, ela precisa comprovar que conta com assistência técnica profissional de um farmacêutico competente, para verificação e controle necessário. Vale lembrar que isso serve para qualquer empresa de transporte, seja ele aéreo, terrestre, ferroviário ou fluvial, que queira lidar com produtos farmacêuticos, farmoquímicos e indicados para saúde.
O que esse profissional faz na prática?
Você já sabe que a presença desse profissional é obrigatória. Mas, para que a sua importância fique ainda mais evidente, vamos falar sobre o que o responsável técnico faz no seu dia a dia.
Antes de mais nada, é importante ressaltar que esse profissional conhece todos os órgãos reguladores e as legislações. Além disso, ele também tem conhecimento técnico sobre os produtos e os processos internos da logística farmacêutica.
Sendo assim, o responsável técnico atua da seguinte forma:
Aplica as regulações vigentes;
É responsável pelo controle da capilarização da cadeia de distribuição dos medicamentos;
Faz com que sejam cumpridas as boas práticas de transporte, independente do modal escolhido;
Adequa a empresa, de acordo com as normas sanitárias;
Faz o controle efetivo nas atividades de transporte;
Garante a segurança e a qualidade dos produtos;
Orienta e adequa as estruturas da empresa, para que ela cumpra a legislação sanitária vigente;
Garante que todas as especificações de conservação e segurança sejam seguidas, desde a coleta até o armazenamento e a entrega do produto no destino final.
Ou seja, o responsável técnico se tornou uma espécie de gestor atualizado, que as empresas da logística farmacêutica dependem para garantir que todos os processos sejam direcionados para a qualidade e segurança do produto.
Quais são os impactos da falta desse responsável na logística de medicamentos?
Como você já sabe, a área da saúde é uma das que conta com o maior número de regulamentações do mercado. Afinal, ela tem como foco a segurança, eficácia e rastreabilidade de produtos que lidam com a saúde da população. Com isso, a falta de um profissional com conhecimento e preparação pode ser extremamente prejudicial para uma empresa que busca atuar na logística farmacêutica.
Para início de conversa, um estabelecimento voltado para a área da saúde não pode operar sem a licença sanitária. E para obter essa licença, a empresa passa por uma inspeção in loco, realizada pela Vigilância Sanitária. Nesse momento, a companhia precisa comprovar que atende aos requisitos técnicos e administrativos. Caso contrário, ela não poderá atuar.
Mas isso não é tudo. Cada vez mais, a qualidade se torna um critério competitivo. E ela está diretamente relacionada à satisfação do cliente, principalmente no médio e longo prazo. Sendo assim, a presença de um responsável técnico também se torna uma estratégia importante para as empresas que desejam se destacar da concorrência.
Finalmente, esperamos que ao fim desse conteúdo, tenha ficado claro que as questões regulatórias não são meras burocracias. Elas são uma necessidade imediata, que podem garantir não somente uma vantagem competitiva, como também a preservação da empresa na logística farmacêutica.
Se você gostou desse conteúdo e quer saber mais sobre o assunto, clique aqui e acesse o blog da Sensorweb.
Pesquisas comprovam que o uso de sensores aumenta a confiabilidade dos dados e a qualidade dos insumos e medicamentos em ambientes hospitalares.
Os processos de monitoramento, registro e controle de temperaturas estão diretamente relacionados à preservação durante o armazenamento e transporte insumos usados na saúde. Afinal, se vacinas e medicamentos termolábeis forem conservados fora da faixa de temperatura adequada, elas podem perder a eficácia e apresentar riscos à saúde dos pacientes.
A melhor forma de compreender como é realizado o processo de monitoramento de temperaturas nos hospitais brasileiros é por meio de pesquisa, por essa razão, selecionamos algumas análises para compor esse conteúdo. A seguir, você conhecerá os principais dados da área, além de identificar as dificuldades e as oportunidades de melhoria.
70% dos hospitais fazem o registro das temperaturas de forma manual
De acordo com os dados levantados, 70% dos hospitais realizavam o monitoramento e registro das temperaturas manualmente. No mais, 6,7% das instituições entrevistadas afirmaram que houve perdas significativas de insumos e medicamentos, por desvios de temperatura. Esse número pode ser ainda maior se levarmos em consideração que 10 entrevistados não souberam responder a essa pergunta ou não podiam compartilhar essa informação.
Outro ponto importante registrado durante a pesquisa foi que, ao realizar a avaliação do processo de monitoramento e registro de temperaturas nos hospitais, foi constatado que aqueles que já tinham um método informativo foram 20% mais positivos do que os que ainda utilizavam o método manual de monitoramento.
Monitoramento manual vs Sensores
Como você já sabe, em muitos hospitais e bancos de sangue do país, o monitoramento da temperatura é feito com termômetros analógicos ou digitais e anotações manuais em mapas de controle de temperatura. Foi a partir desse fato que um levantamento realizado por pesquisadores da Universidade de Brasília buscou comparar o monitoramento de temperatura manual vs sensores.
A primeira parte da pesquisa foi feita em 2 hospitais públicos e 1 privado, sendo que em todos os casos, ficou comprovado que havia um padrão para a coleta de temperatura. Já, a segunda etapa do levantamento foi realizada em dois estabelecimentos hemoterápicos que autorizaram a realização de testes com sensores.
Um desses equipamentos foi colocado no refrigerador e o outro ao lado do termômetro que mede a temperatura ambiente na sala do laboratório. E o resultado foi o seguinte:
Tanto no ambiente com temperatura controlada, quanto na geladeira, os dados de temperaturas máximas e mínimas coletados pelos sensores e de forma manual são diferentes.
Vale ressaltar que na maioria dos casos, a diferença foi menor do que o erro tolerado de 2ºC. Mas, em algumas situações, elas superaram o limite tolerado.
Porém, como as temperaturas não são monitoradas constantemente pelos técnicos, os pesquisadores concluíram que é possível que existam variações bruscas de temperatura que acabam passando despercebidas.
Seguindo o mesmo viés, um estudo de caso apresentado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do Hospital Badim – Rede D’Or São Luiz, mostrou a diferença da coleta de dados a partir de um monitoramento manual versus sensores sem fio.
Para isso, foram colocados 7 sensores no almoxarifado do hospital, sendo que 6 deles foram destinados para monitoramento do local e um na geladeira. Além disso, dois termômetros foram colocados na farmácia, um monitorando o ambiente e o outro, a geladeira. Vale ressaltar que esse monitoramento foi realizado em tempo real.
Os resultados obtidos mostram que, quando o monitoramento da temperatura e da umidade era feito de forma manual, a cada 4 horas, o hospital tinha um total de 180 medições por mês. Em compensação, os sensores apresentaram 432 medições diárias, resultando em quase 13 mil contagens automáticas por mês.
O que isso significa? De acordo com os pesquisadores, o uso dos sensores aumenta a confiabilidade das informações coletadas, e por consequência, a garantia da estabilidade físico-química dos insumos armazenados. Afinal, antes o registro manual é considerado um sistema falho, onde já havia ocorrido:
Rasuras no formulário/registro;
Profissionais que esqueceram de fazer o monitoramento;
Perda do formulário;
Profissionais que não sabiam como manusear os termômetros.
Já com os sensores, a qualidade e a confiabilidade das informações geradas nos relatórios aumentaram. Sem falar que, durante a pesquisa, eles conseguiram aferir inclusive as variações inadequadas das temperaturas. Com sensores e uma plataforma online que dispara alertas quando há desvios de máxima ou mínima é que se torna possível a redução de perdas – totais ou parciais – em ambientes hospitalares.
A importância do monitoramento contínuo das temperaturas nos hospitais
O que essas pesquisas mostram? Que todas elas demonstram o real valor do controle e monitoramento das temperaturas, de modo contínuo e em tempo real. Pois, muitas vezes o registro das temperaturas nos hospitais brasileiros é feito de forma manual e em horários pré-determinados, conforme regulamentação da ANVISA.
A verdade é que, não ter dados de temperatura 24 horas por dia, faz com que o responsável pelos insumos não identifique desvios, problemas em equipamentos e, principalmente, não tenha um plano de contingência capaz de evitar perdas irreparáveis.
Uma hipótese importante a citar aqui é que: a instituição, sem total monitoramento, pode aplicar insumos e medicamentos com eficácia abaixo da verificação de qualidade ao sair dos laboratórios farmacêuticos.
Inúmeros insumos são manuseados nas instituições de saúde e isso inclui vacinas, medicamentos, amostras de materiais biológicos, sangue, entre outros. Cada um deles tem faixas de temperatura específicas que devem ser seguidas. Caso contrário:
Medicamentos e vacinas podem perder a eficácia e até mesmo serem nocivos à saúde;
Amostras biológicas e de sangue podem comprometer a confiabilidade dos exames e das análises;
No caso de insumos de pesquisas, um desvio de temperatura pode comprometer anos de estudo.
Isso significa que a temperatura é o fator mais importante para conservar a qualidade desses insumos e garantir a vida útil deles. Por essa razão, é fundamental contar com um sistema de monitoramento que te dê a certeza de que você terá total controle sobre a temperatura desses produtos em toda a cadeia de frio.
Entenda a importância da cadeia fria e a confiabilidade para as soluções voltadas à área da saúde e como é possível usá-las para prever falhas.
A área da saúde é conhecida por ser um ambiente conservador. E não poderia ser diferente, afinal ela lida diretamente com vidas. Mas, paralelamente à evolução da tecnologia, a saúde vem se reinventando e investindo em novas soluções. Esses são os casos das healthtechs, startups voltadas para esse segmento.
Uma coisa é fato: se existem inúmeras soluções voltadas para o setor, é porque a demanda é grande e muitas lacunas ainda podem ser preenchidas pela tecnologia. Mas, de que forma essas tecnologias podem ser adotadas e monitoradas para garantir a confiabilidade do processo? Como as instituições de saúde podem colher os benefícios dessas inovações?
A verdade é que é possível prever e evitar falhas, especialmente na cadeia de frio. E é sobre isso que vamos falar na sequência.
O que é confiabilidade?
Antes de tratar diretamente sobre a cadeia de frio, é importante trazer o conceito de confiabilidade. Afinal, é fundamental que soluções voltadas para o segmento da saúde possuam essa característica.
De maneira resumida, a confiabilidade diz respeito à confiança e, mais precisamente, à medição entre a expectativa e a realidade.
Quando esse conceito é aplicado em uma solução tecnológica, é possível descobrir se:
A solução vai operar dentro da especificação proposta;
Se o sistema não vai falhar;
Se a solução é segura;
Se ela produz dados íntegros.
Ou seja: suas expectativas com a solução podem ser medidas e essas métricas devem servir de guia para a aquisição ou não do produto.
Como saber se uma solução é confiável?
Quando o assunto é a cadeia fria, o monitoramento da temperatura se faz essencial. Mas, como saber se um sensor que oferece esse serviço, por exemplo, é realmente confiável. Para isso, você precisa contar com métricas.
Enumerar parâmetros mínimos para determinado processo e incluir pontuações para cada um desses parâmetros pode ajudar o profissional a verificar se determinada solução atende ou não às suas expectativas e necessidades.
Quer um exemplo prático disso? Imagine que um novo sensor de monitoramento de temperatura será contratado. Antes mesmo de buscar um fornecedor, você já deve saber qual é o nível de serviço que você deseja contratar. A partir desses parâmetros, é necessário realizar uma etapa de testes e validação do sistema.
A solução deve ser testada e “estressada” ao máximo para que seja possível obter indicadores que te ofereçam segurança com relação à contratação. Nesse momento, é fundamental incluir também as “áreas de sombras”. Esse é o momento de fazer perguntas como:
E se o sistema falhar?
E se cair a luz?
E se não tiver internet?
A análise de risco deve responder todas essas perguntas para que você saiba o quanto é possível confiar no novo sistema.
Como a confiabilidade afeta a área da saúde e a cadeia fria?
Diferente da maioria dos demais segmentos, quando o assunto é a área da saúde, a perda financeira é a menor preocupação. A maior perda possível diz respeito ao paciente. Afinal, esses sistemas, mesmo que indiretamente, lidam com vidas.
Sendo assim, entendemos que pode ser um desafio para o corpo técnico verificar que os sistemas voltados para a saúde têm diferentes funções e oferecem diferentes riscos à vida. Ou seja, é fundamental compreender o nível de criticidade da solução.
As consequências de possíveis falhas em um sensor de monitoramento de temperatura voltado para a cadeia fria, por exemplo, são mais do que meros incômodos. É justamente por essa razão que existem limites de tolerância que devem ser respeitados. E vamos além, porque não tratá-los de forma ainda mais conservadora.
Por exemplo, se os órgãos regulamentadores determinam que a temperatura deve ser medida a cada 4 horas, porque não contar com um sensor que faça essa medição de forma contínua? Lembre-se que quando o assunto é a saúde e a cadeia fria, trabalhar em um nível conservador se torna essencial.
Como saber se o processo se mantém confiável no dia a dia?
Se você chegou até aqui, provavelmente já compreendeu a importância da confiabilidade de uma nova solução tecnológica para a saúde e de que forma ela deve ser medida. Mas, como ter certeza de que o processo se mantém confiável dentro da cadeia fria, mesmo após a implantação de uma nova solução?
A melhor forma de fazer isso é por meio da prevenção. Com base nas informações fornecidas por um sensor de monitoramento de temperatura, por exemplo, é possível prever a quebra de um equipamento e trabalhar de maneira preventiva para que a sua parada impacte menos.
Imagina um freezer de pesquisa clínica mantido a -80ºC, por exemplo. Se ele apresentar qualquer desvio de temperatura, o sensor será capaz de identificar esses desvios, independente do horário em que eles ocorram.
Na prática, isso significa que com um monitoramento contínuo, o profissional consegue fazer uma análise antecipada do evento e descobrir quais são as causas do problema de forma mais rápida. Ou seja: o monitoramento proativo prevê situações onde você teria problemas maiores e oferece a possibilidade de solucioná-los antes mesmo que eles aconteçam.
Esperamos que após a conclusão desse conteúdo, você tenha conseguido compreender a importância da confiabilidade das soluções utilizadas na cadeia fria. Afinal, nesse segmento, qualidade e confiabilidade devem andar juntas, e o custo de qualidade não é mensurável. Um simples alerta que um sensor, como o da Sensorweb, ofereça, já é capaz de salvar processos, medicamentos e vidas.
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A medicina sempre utilizou dados para realizar diagnósticos e tomar decisões. Mas nada se compara ao volume de informações que podem ser coletadas com o uso de sensores inteligentes e outras soluções de IoT na área da saúde. Essas tecnologias estão revolucionando esse setor em todo o mundo.
A revolução digital na área da saúde já era uma realidade dois anos atrás. Após a pandemia e a necessidade do distanciamento social, essas mudanças foram aceleradas. De acordo com dados da consultoria canadense RBC Capital Markets, a capacidade total de armazenamento de dados no mundo em 2010 era de cerca de 487 exabytes; e a expectativa é de que até 2025 esse volume de dados seja criado a cada dois dias.
O mesmo estudo também mostrou que aproximadamente 30% do volume total de dados criados no mundo é gerado pela área da saúde. Até 2025, a taxa de crescimento anual de dados do setor deve atingir os 36%. E é justamente esse grande volume de dados do setor que faz com que a gestão da IoT na área da saúde seja tão importante.
Neste artigo, você verá como essa tecnologia pode ser aplicada e quais são as vantagens e os desafios desse novo cenário da medicina.
Aplicações da IoT na área da saúde
A IoT (Internet das Coisas, do inglês Internet of Things) tem a capacidade de conectar máquinas, sistemas, negócios e pessoas por meio da conexão à internet. São várias as tecnologias voltadas à área da saúde que contam com IoT. Inclusive, o grande número de soluções e de dados gerados nesse setor resultaram em um nome exclusivo para a IoT na área da saúde: Internet das Coisas Médicas (IoMT – Internet of Medical Things).
Veja abaixo alguns exemplos de aplicações da IoT na área da saúde.
Monitoramento remoto de pacientes: os dispositivos IoT podem ser usados para monitorar de forma contínua os sinais vitais dos pacientes, como frequência cardíaca, pressão arterial, níveis de glicose e saturação de oxigênio. Isso permite que os profissionais de saúde acompanhem os pacientes em tempo real sem a necessidade de internação hospitalar.
Gestão de medicamentos: a IoT pode ser incorporada em embalagens de medicamentos para monitorar a adesão ao tratamento, garantindo que os pacientes tomem os medicamentos conforme prescrito. Além disso, essa tecnologia pode ser usada para rastrear a temperatura e a localização de medicamentos sensíveis, como vacinas e medicamentos controlados.
Assistência a idosos e pessoas com deficiência: sensores IoT podem ser instalados em residências para monitorar a atividade desses pacientes e alertar os cuidadores em caso de emergência, como quedas ou mudanças repentinas de saúde.
Gestão de ativos hospitalares: a IoT pode ser usada para rastrear a localização e o status de equipamentos médicos, como bombas de infusão, monitores e aparelhos de imagem, garantindo que estejam disponíveis quando necessário e facilitando a manutenção preventiva.
Monitoramento de condições crônicas: pacientes com condições crônicas, como diabetes ou asma, podem se beneficiar de dispositivos IoT que monitoram constantemente seus sintomas e enviam alertas aos profissionais de saúde em caso de alterações na condição.
Vantagens da utilização da IoT na área da saúde
A utilização da IoT na área da saúde proporciona diversas vantagens, tanto para as instituições, como para os profissionais e os pacientes. Os dois principais benefícios da gestão da IoT são: o compartilhamento de dados entre os profissionais e a redução de erros.
Enquanto o primeiro benefício garante um atendimento mais rápido e eficaz aos pacientes, o segundo diz respeito a toda a logística das instituições, desde a coleta de dados do próprio paciente, passando pela infraestrutura predial, chegando até a gestão de insumos e medicamentos.
Imagine uma câmara fria instalada em um hospital para armazenamento de medicamentos e insumos. A partir do momento em que a instituição faz uso de um sensor de temperatura nesse local, não é mais necessário o monitoramento manual. Isso reduz as chances de erros e ainda garante mais segurança à eficácia dos medicamentos termolábeis.
Mas essas não são as únicas vantagens da gestão da IoT na área da saúde. Outros benefícios da utilização dessa tecnologia são:
melhora da experiência do paciente;
diagnósticos e tratamentos mais eficazes;
redução de custos operacionais;
aumento da eficiência da equipe;
mais assertividade no acompanhamento de doenças;
melhora na gestão e garantia da eficácia de medicamentos e vacinas.
Desafios do setor na gestão da IoT
Os dados coletados na área da saúde podem ser divididos em quatro categorias:
Sistemas de Informações Hospitalares (HIS): dados essenciais para o funcionamento da instituição;
Sistema de Informações Laboratoriais (LIS): dados laboratoriais;
Sistema de Informações Radiológicas (RIS): dados de radiologia;
Sistema de Arquivamento e Comunicação de Imagens (PACS): imagens coletadas por equipamentos de radiografia, ressonância magnética, entre outros.
Para que o investimento em soluções de todas essas categorias ofereça os resultados esperados, é fundamental que a gestão da IoT na área da saúde seja realizada de forma correta. Em outras palavras, é importante contar com profissionais capazes de ler esses dados e utilizá-los de forma estratégica.
Esse é, provavelmente, o principal desafio das instituições de saúde atualmente, mas existem outros que também precisam ser levados em consideração na hora de adotar essas tecnologias na medicina. Destacamos alguns abaixo.
Segurança e privacidade dos dados: dispositivos IoT coletam e transmitem uma grande quantidade de dados sensíveis dos pacientes. Por isso, é essencial garantir a segurança desses dados contra ataques cibernéticos e violações de privacidade.
Interoperabilidade: dispositivos IoT fabricados por diferentes fornecedores podem usar padrões de comunicação e protocolos distintos. Garantir a interoperabilidade entre esses dispositivos é fundamental para integrar dados de saúde de forma eficaz aos sistemas existentes.
Padrões de qualidade e precisão: a precisão e a confiabilidade dos dados coletados por dispositivos IoT são essenciais para tomadas de decisão clínicas precisas. Garantir que os dispositivos atendam aos padrões de qualidade estabelecidos e sejam calibrados corretamente é fundamental para evitar diagnósticos errados ou tratamentos inadequados.
Gerenciamento de Big Data: o aumento do número de dispositivos IoT coletando dados de saúde resulta no desafio de gerenciar e analisar grandes volumes de dados de forma eficiente. Isso requer o desenvolvimento de uma infraestrutura de armazenamento de dados robusta e o uso de sistemas para análise dos dados coletados.
Treinamento dos usuários: é importante fornecer treinamento adequado para os profissionais de saúde sobre o uso dos dispositivos IoT, bem como garantir que eles sejam intuitivos e fáceis de usar.
Conheça as soluções de IoT da Sensorweb
Como você viu, estamos vivendo a era da saúde digital. As aplicações da IoT nesse setor são diversas, incluindo desde o monitoramento remoto de pacientes, até dispositivos que medem pressão arterial, frequência cardíaca e outras funções.
Mas não são apenas os aparelhos que estão em contato direto com o paciente que merecem atenção. Existem várias soluções voltadas para a logística das instituições que são fundamentais para garantir o melhor tratamento possível para os pacientes. Um exemplo são os sensores de monitoramento e controle de temperatura da Sensorweb.
Com esses dispositivos, é possível garantir que todos os cuidados com armazenamento e distribuição de medicamentos, previstos em regulatórios como os da RDC 430, sejam cumpridos. Afinal, essa solução monitora a temperatura dos termolábeis 24h por dia e envia dados em tempo real para que a equipe responsável possa atuar de forma rápida em caso de desvios de temperatura.
Ferramentas como essa são fundamentais para garantir a segurança e a eficácia dos medicamentos. Além disso, por não demandarem intervenção humana, já que fornecem dados confiáveis, permitem que os profissionais foquem no que realmente importa: o paciente.
O procedimento operacional padrão, conhecido pela sigla POP, é um documento organizacional que explica detalhadamente como o trabalho deve ser executado. Por meio dele, é possível assegurar a padronização e qualidade de uma tarefa. O que é essencial na saúde.
Ou seja, o procedimento operacional padrão funciona como uma espécie de roteiro, ou manual de instruções, auxiliando os colaboradores no cumprimento das funções e os gestores a terem mais controle.
Na sequência, vamos te explicar porquê esse documento é tão importante na área da saúde e o que não pode faltar nele.
Para que serve o procedimento operacional padrão na saúde?
De maneira geral, um POV serve para padronizar tarefas realizadas no cotidiano de uma empresa. Quer um exemplo? A padronização nas linhas de produção da Ford. A companhia conseguiu implantar uma padronização tão eficaz que o custo do produto foi consideravelmente reduzido. Dessa forma, os automóveis de cor preta se tornaram mais acessíveis.
Mas, e na área da saúde? O procedimento operacional padrão na saúde serve basicamente para garantir que o processo seja realizado de forma correta. Especificamente no caso do monitoramento de umidade e temperatura, por exemplo. Isso significa garantir a boa conservação, segurança e eficácia de medicamentos e insumos.
Quais são as vantagens do uso desse documento?
Implementando o uso do procedimento operacional padrão na saúde, é possível:
Padronizar tarefas;
Garantir um padrão de qualidade;
Reduzir possíveis erros na execução da atividade, incluindo a manutenção, calibração e análise de equipamentos;
Evitar não conformidades que podem interferir na qualidade final da tarefa;
Aumentar a produtividade da equipe;
Evitar acidentes de trabalho;
Diminuir falhas na comunicação;
Ampliar a eficácia do processo;
Poupar tempo dos colaboradores;
Reduzir chances de retrabalho.
O que um procedimento operacional padrão na saúde deve mostrar?
Existem inúmeros tipos de procedimento operacional padrão na saúde, como de produção, armazenagem, segurança, qualidade e monitoramento. Todos são fundamentais para garantir a boa conservação de medicamentos.
Entretanto, para que isso seja possível, é fundamental que eles mostrem todo o passo a passo que o colaborador deve seguir para manter esses insumos em segurança, inclusive em situações não ideais.
Imagine o seguinte cenário:
Se as tecnologias e máquinas falharem, sua equipe sabe exatamente o que deve ser feito? Sabem para quem ligar e para onde devem mover os insumos?
Por isso, é essencial reforçar a importância do procedimento operacional padrão na saúde não apenas com relação às tarefas que devem ser executadas no dia a dia, mas também em casos de emergência.
Afinal, ter um roteiro padronizando essas ações pode não apenas melhorar a produtividade da equipe, como também evitar possíveis perdas de insumos.
O que não pode faltar?
Como dissemos, o procedimento operacional padrão na saúde deve funcionar como um guia. Ou seja, ele deve servir de apoio especialmente em momentos quando os colaboradores possam ter dúvidas com relação a quais passos seguir ou para quem devem pedir ajuda.
Sendo assim, o procedimento operacional padrão na saúde deve ter:
Nome do procedimento;
Objetivo do procedimento;
Documentos de referência, como manuais, processos, ITs, entre outros;
Local de aplicação;
Siglas, se houver;
Nome dos executores;
Nome dos responsáveis pela elaboração do documento;
Descrição detalhada de cada etapa para execução das tarefas;
Fluxograma;
Nome e local onde o responsável pela atualização do POP pode ser encontrado;
Periodicidade de atualização;
Forma em que será gerado (física ou digital);
Equipamentos e materiais que devem ser utilizados;
Estimativa dos resultados;
Organograma das inspeções periódicas realizadas;
Instruções contendo todos os procedimentos que devem ser realizados em tarefas críticas, incluindo forma de operar, restrições, o que pode e o que não deve ser feito.
Vale lembrar que cada uma das informações listadas acima deve ser validada, aprovada, assinada e datada todos os anos ou conforme a necessidade.
Dicas importantes:
A linguagem do procedimento operacional padrão na saúde deve ser objetiva e fácil de ser compreendida. Ou seja, o documento deve responder perguntas simples e precisa ser compreendido por todos.
Não copie os processos de outras organizações ou de livros. Lembre-se que cada organização possui suas próprias características e que o processo deve ser adequado para suas especificidades.
O profissional que executará os procedimentos deve fazer parte da elaboração do procedimento operacional padrão na saúde, afinal ele é quem melhor conhece todo o processo, suas particularidades e deficiências.
A realização do procedimento operacional padrão na saúde deve ser monitorada de maneira constante, garantindo que o POP está sendo seguido corretamente.
Finalmente, esperamos que você tenha compreendido que elaborar e implantar um procedimento operacional padrão na saúde pode ser decisivo para aumentar a produtividade da sua equipe, evitar erros e garantir a segurança e eficácia dos medicamentos.
Já que estamos falando sobre qualidade, que tal aprender a perceber e construir confiabilidade em sua instituição de saúde? Asista nosso webinar sobre este assunto clicando aqui!
A Internet das Coisas (IoT), já começou a atender demandas relacionadas ao conforto e bem-estar do usuário em geral. Hoje ela já está controlando desde automóveis a eletrodomésticos, tornou-se uma ferramenta quando se trata de computação na nuvem (cloud computing) aplicada ao monitoramento de insumos em setor hospitalar ou na área da saúde. Recentemente tratamos desde assunto aqui no blog, mas agora gostaríamos de apresentar alguns dados.
Esta projeção está amparada em fatores como o crescimento de Big Data. Esta se refere a grandes volumes de dados, provenientes de fontes diversas, como web analytics, mídia social, mídia gráfica, links patrocinados, dados sociodemográficos, entre outros. E também amparado na necessidade de mudança nos modelos de pagamento e gestão, cada vez mais embasados em informação e mobilidade. Nos Estados Unidos, por exemplo, há uma série de ações governamentais que favorecem a popularização da tecnologia, como é o caso da Affordable Healthcare Act, agência reguladora.
Entretanto, não é um processo fácil. Há obstáculos diversos como: a despadronização que inviabiliza a interoperabilidade, assim como preocupações de caráter geral relacionadas à segurança dos dados e, principalmente, carência de mão de obra especializada.
Conforme relatório da consultoria Accenture, estes obstáculos podem ser dirimidos, como já ocorreu em outros setores da indústria, como é o caso da de serviços financeiros. Não buscar soluções neste sentido, diz a consultoria, significa perda de competitividade e impacto direto no market share.
Impactos da cloud computing
São cinco as áreas impactadas pela cloud computing (aliada a mobilidade e analytics), segundo o relatório da Accenture.
Agilidade: prestadores de serviços e fontes pagadoras interagem a fim de propiciar melhores cuidados ao paciente, cumprindo a agenda regulatória – com custos menores e em tempo mais ágil;
Atendimento personalizado e contínuo, baseado em compartilhamento universal, com total segurança de dados;
Atendimento domiciliar para pacientes crônicos, com mais qualidade e custos menores;
Big Data combinado a ferramentas como as de mídia social podem ser um canal de melhora à saúde pública (estimular hábitos saudáveis e monitorar do bem-estar da população);
Converter o acesso aos serviços em mercados emergentes, o que reduz a necessidade de investimentos maiores em hospitais e/ou clínicas.
Em tempo, a Accenture prevê ainda que a cloud computing em saúde deva alcançar o modelo Everything as a Service (Xaas) reunindo infraestrutura, serviços e processos, todos na nuvem.
Nos EUA
Trata-se de tendência mundial: a HIMSS Analytics em recente pesquisa afirma que a adoção da computação em nuvem em organizações prestadoras de cuidados de saúde está em 83%, com aplicativos baseados em SaaS (o mais popular, com 66,9%).
O relatório foi publicado pela HIMSS Analytics, subsidiária da Informação em Saúde e Gestão de Sistemas. Dentre os principais dados coletados, tem-se que:
83% das organizações de TI de saúde estão usando atualmente os serviços em nuvem. 9,3% tem isso em mente e 6% não pretende ter aplicativos baseados em nuvem;
67% das organizações de TI de saúde estão a execução de aplicativos baseados em SaaS hoje, com 15,9% sendo executado em uma plataforma Infrastructure-as-a-Service (IaaS). E apenas 2,4% usando Platform-as-a-Service aplicações (PaaS).
Ampliar recursos ou capacidade (48,2%) tecnológicos, contribuir positivamente em indicadores financeiros (46,4%) e tempo ágil de implantação (44,6%) são as três formas mais comuns de as organizações de saúde medirem o valor dos serviços em nuvem.
Quer aprofundar seu conhecimento? Veja mais dados aqui. Agora é a sua vez de compartilhar sua experiência conosco! Você já trabalha com alguma dessas tecnologias? Como você lida com os custos da saúde? Participe nos comentários. :) Se você gostou do artigo, inscreva-se na nossa newsletter. Nela, enviamos para o seu e-mail conteúdo exclusivo e de qualidade, feito especialmente para o setor da saúde!
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Você, consumidor comum, já foi comprar algum remédio e se assustou com o preço? Ou já parou para pensar quais os custos dos exames e cirurgias? Mesmo que sejam feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou por um plano de saúde privado? Hoje trouxemos alguns dados sobre os gastos da saúde no país e no mundo e sugestões de como sobreviver em meio a diversidade na gestão do sistema obtendo o melhor custo-benefício.
Antes de tudo vamos compreender um pouco sobre como os mais de 30 mil médicos e especialistas da Sociedade de Oncologia Clínica do EUA chegaram a essa resposta: “A saúde está cara demais!”- que é o título do nosso artigo. De acordo com Stephen Stefani do Saúde Business, as pessoas do mundo inteiro estão vivendo mais, e quanto mais se vive, mais problemas de saúde podem surgir, certo? Porém o sistema de saúde tem passado dificuldades para se adaptar e atualmente está numa situação insustentável. Pensa só…
Uma solução proposta por diversas mesas redondas nos eventos e nas conversas entre os profissionais de saúde seria o de reduzir custos. No entanto esta vai na contra-mão do progresso, visto que o alto investimento é necessário para a descoberta de novas drogas e modernização de equipamentos. Outro caminho levantado como sugestão, seria o de investir na “medicina de precisão” com tratamento direcionado de acordo com as informações genéticas da pessoa. Esta é uma novidade que ainda encontra muitas barreiras e vai demorar um pouco para chegar lá. Dentre todas as sugestões para solucionar o problema da saúde, o pensamento central entre todos continua o mesmo: “uma boa medicina não é simplesmente empilhar tecnologias, mas fazer as escolhas certas.”
Será que existe outras soluções?
Talvez sim! Uma gestão moderna e baseada no uso de tecnologia certa, para a área da saúde pode melhorar a qualidade da assistência ao paciente e diminuir os custos do hospital ou qualquer outra unidade de saúde. A Internet das Coisas (IoT), por exemplo, pode não ser mais novidade como informação, mas para o setor da saúde ainda esse é um tema que passa por necessidade de exemplificações e pesquisas de como a cloud computing (dados nas nuvens) preservam equipe, processos e gestão médicas.
Recentemente tratamos desde assunto aqui no blog, mas agora gostaríamos de apresentar algumas outras propostas de tecnologias para o setor da saúde que podem melhorar o cotidiano de todos. Confira:
Telemedicina para Auditoria Médica
A criação de uma plataforma de telemedicina de auditoria médica permite que haja uma segunda opinião sobre procedimentos complexos e de custo elevado. Assim, pode-se ter uma resposta imediata de especialistas no assunto sobre aquele evento.
Informação Científica
Uma base de artigos científicos, que seja bem organizada e de fácil acesso através de smartphones e tablets, permite atitudes fundamentadas sobre procedimentos e decisões clínicas.
Key Performance Indicators (KPIs) Hospitalares
As KPIs (ou indicadores-chave de desempenho) hospitalares indicam os desempenhos operacionais e assistenciais dos hospitais, baseado numa plataforma de dados. São mensurados o tempo médio de permanência no hospital, a taxa de infecção por uso de cateter venoso na UTI, taxa de mortalidade, taxa de conversão de pronto-atendimento em internação, etc.
Simulador de Custos
Ao simular custos de internações de acordo com o procedimento, com a patologia e com o tipo de atendimento (se é urgência, emergência ou eletivo), fica mais fácil buscar e identificar instituições mais eficientes para aquela situação.
Simulador de Modelo de Pagamento
Trata-se de um aplicativo capaz de calcular, através de simulações, qual modelo de pagamento aplica-se melhor a cada tipo de evento e cada hospital. Ele levará em conta os itens que fazem parte da conta hospitalar e todas as suas particularidades.
Consulta à Rede Credenciada Integrada às Informações Médicas
Através de um aplicativo, seria possível acessar um banco de dados com informações médicas do paciente, assim como o prontuário eletrônico, contendo informações fornecidas pelo beneficiário, como medicamentos já usados ou de uso contínuo, procedimentos a que já se submeteu, exames já realizados, entre outros dados. As informações poderiam ser sempre atualizadas e o próprio sistema recomendaria uma especialidade ou local apropriado para o paciente.
Orçamento e Controle
Integrando a área médico-hospitalar com os sistemas de Budget e Forecast, pode-se avaliar a previsão de custos diariamente, levando em conta as taxas de consultas e de internação, os custos de exames e procedimentos, etc. Budget é um orçamento empresarial anual, que pesa os custos e despesas e monta um plano de contas. Já o Forecast é a avaliação mensal de empresa, que compara o Budget com a situação daquele momento, para encontrar possíveis diferenças e alcançar melhorias.
Monitoramento de Informações
Reduzir o trabalho das equipes, aumento sua disponibilidade para o atendimento ao paciente. Através de um link, login e senha é possível acessar dados de sensores, instalados previamente no local, e ter acesso a todos os registros que estão ocorrendo naquele momento. Em tempo real você pode acessar: um sensor de temperatura; umidade; energia; ou tantas outras possibilidades. Todos os dados ficam na nuvem e seu acesso é remoto, ou seja de qualquer lugar. É isso, que nós da Sensorweb fazemos hoje. Se quiser saber mais, entre em contato conosco!
Bem, essa são algumas propostas inovadoras para a gestão da Saúde com a ajuda da tecnologia que poderiam evitar despesas desnecessárias e reduzir custos. Mesmo sabendo assunto ainda é muito discutido e gera polêmica, nós acreditamos no futuro otimizado para todas as áreas, em especial a da Saúde, onde vidas necessitam minuto a minuto de dados precisos e imediatos.
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